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Santander investe bilhões em projetos e esquece dos bancários

Até 2018 o Santander destinará mais de US$ 11 bilhões em financiamentos de projetos de infraestruturas na América Latina, entre eles, construção e melhoria de portos, aeroportos, redes viárias e ferroviárias.

O Brasil é um dos principais receptores, com US$ 4,8 bilhões, seguido do México, com US$ 3,8 bilhões. Além deles, o grupo financeiro espanhol pretende destinar US$ 2,1 bilhões ao desenvolvimento de infraestruturas na Argentina e o restante irá para Chile e Uruguai.

O compromisso de investimento do banco, prevê o desenvolvimento de energias renováveis e convencionais, assim como a melhoria do acesso à água e seu tratamento. No Brasil, o Santander participou da construção e melhoria de mais de 8 mil quilômetros de rodovias, três portos e dois aeroportos e é líder em assessoria e estruturação do financiamento de energias renováveis.

Na última apresentação de resultados, responsáveis do Santander destacaram que o Brasil evolui melhor do que o previsto, apesar das dificuldades econômicas que atravessa. O plano de investimento em infraestruturas na América Latina se completa com outras atuações da entidade destinadas a melhorar a inclusão financeira, a educação e o apoio às pequenas e médias empresas.

O Santander mesmo diante da crise brasileira continuou lucrando e chegou a faturar R$ 3,466 bi no semestre. Com um faturamento significativo e com tantos projetos de cunho social e ambiental, era de se esperar que no mínimo o banco respeitasse os funcionários, responsáveis direto pelo funcionamento da entidade. Mas ao invés disso, a instituição após rodadas e mais rodadas de negociação, apresentou uma proposta para renovação do Acordo Aditivo sem atender nenhuma das demandas dos trabalhadores.

Um banco que não respeita seus funcionários, consequentemente não respeita seus clientes.

 

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