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Avanço tímido na negociação com as financeiras

Depois da pressão dos financiários, que realizaram um Dia Nacional de Luta, a Fenacrefi finalmente começa a ceder. A Federação Nacional das Financeiras garante aos trabalhadores abono assiduidade de acordo com a cláusula 24 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos bancários.

Pelo acordo, as empresas devem conceder um dia de ausência remunerada ao empregado em efetivo exercício na data da assinatura da CCT e que não tenha nenhuma folga injustificada ao trabalho. O avanço, no entanto, para por aí.

Os demais assuntos debatidos na negociação desta terça-feira (23/08), a terceira desde o início da campanha, ficaram sem consenso. Sobre o auxílio-educação, as financeiras até conversaram, mas fogem da responsabilidade e informam que cada empresa deve tratar do benefício isoladamente com uma comissão de funcionários.

Outro entrave é o auxílio-doença. Segundo o diretor do Sindicato da Bahia, Adelmo Andrade, a Fenacrefi disse que vai aplicar o reajuste de acordo com o índice aprovado na campanha salarial. Os financiários querem que o valor seja complementar ao salário do trabalhador.

Uma nova negociação acontece na terça-feira (30/08), às 10h, em São Paulo. Caso não avance, a Federação Nacional das Financeiras tem de apresentar uma proposta global até o dia 12 de setembro.

Fonte: Seeb Bahia.