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Brasil vai parar no dia 28 de abril!

A ousada deliberação vem do Fórum das Centrais Sindicais, durante reunião dessa segunda-feira (27), em São Paulo. As lideranças da CTB, UGT, CSP - Conlutas, CUT, Força Sindical, Nova Central e CSB traçaram os planos de resistência da classe trabalhadora às políticas (restritivas aos direitos trabalhistas e sindicais) que tramitam no Congresso Nacional.

No Dia “D”, dia 28 de abril, as centrais sindicais prometem fazer grandes atos unitários, contra as reformas da previdência e trabalhista encaminhadas pela gestão de Michel Temer.

Um dia após a aprovação de propostas para a Lei da Terceirização Irrestrita (PL 4.302/98) e as reformas da Previdência e Trabalhista(dia 23), o Fórum se reuniu e emulou a unidade: mobilização e resistência foram os sentimentos que nortearam o encontro.

Em uma só voz, afirmam que a classe trabalhadora está sofrendo um ataque sistêmico, que tem como objetivo mergulhar a classe trabalhadora em um ambiente de retrocesso, precarização e escravidão moderna.

Ao se posicionarem sobre a terceirização, as centrais foram unânimes: o projeto aprovado é um retrocesso e acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Condena a classe trabalhadora à escravidão.

Em nota divulgada, ainda no dia 23, o Fórum reafirma que a terceirização aprovada condena o trabalhador à escravidão e atende somente a interesses da classe empresarial. Além de condenarem o projeto da forma que foi aprovado, as centrais seguem firmes na organização de suas bases. Cobram a abertura de negociações e a manutenção da proibição de terceirização na atividade fim.

Finalmente, as centrais conclamam toda a sociedade para demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

Fonte Portal da CTB