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Trabalhadoras e trabalhadores voltam às ruas e exigem a saída de Temer

Fora Temer. Diretas Já. Essa foram as palavras de ordem nesta quarta-feira (24), em Aracaju (SE). Liderados pela Frente Sergipana Brasil Popular, pela CTB-SE, CUT e UGT, os manifestantes foram às ruas para exigir a saída do presidente golpista Michel Temer e a convocação imediata de eleições diretas para que o povo, democraticamente, eleja o novo presidente do Brasil.

A manifestação aconteceu ao mesmo tempo em que os trabalhadores brasileiros enfrentavam as Forças Armadas, convocadas por Temer para reprimir o protesto em Brasília. Na capital sergipana, o ato começou na Praça da Imprensa, no Bairro Treze de Julho, Zona Sul. De lá, os manifestantes seguiram em direção à sede do PSC, partido do deputado federal André Moura, líder do governo no Congresso e um dos principais articuladores das reformas trabalhista e previdenciária.

O advogado Radamés Mendes, da direção do PCdoB em Sergipe, disse que foi na sede do PSC que o deputado André Moura articulou o golpe contra a presidente Dilma, a retirada de direitos, a aprovação das reformas e todas as maldades do governo Temer contra o povo brasileiro. “Nós não podíamos deixar de vir aqui, fazer uma visita e dizer que os dias dele na política estão contados”, enfatizou.

Projeto demolidor

Durante o ato na frente da sede do PSC, as lideranças sergipanas conclamaram o povo a permanecer nas ruas pelas Diretas Já. “Não podemos permitir que o deputado Rodrigo Maia convoque eleições indiretas, porque teremos Henrique Meirelles como presidente da República. É a continuidade do projeto demolidor das conquistas das mulheres, dos homens e do povo brasileiro”, disse Maria da Pureza Sobrinha, coordenadora da UBM-SE.

Ao falar aos manifestantes, o presidente da CTB-SE, Edival Góes, assegurou que a política implantada no País pelo governo de Temer, com o apoio do deputado André Moura, destruiu as políticas sociais, retirou direitos dos trabalhadores, das trabalhadoras e dos estudantes, e acabou com a democracia do País. Ele defendeu uma ampla divulgação, em todos os cantos do Estado, sobre as ações do deputado para que ele não se eleja em 2018.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb-SE), Adilson Azevedo, salientou que a população precisa ficar em estado de alerta em relação aos rumos da política no Brasil. “Devemos estar atentos para não permitir o golpe dentro do golpe. Eles querem eleições indiretas, mas isso nós não vamos aceitar. Diretas Já”, afirmou.

Niúra Belfort - CTB-SE