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CASSI/BB: sem data para negociação
Despois do NÃO dos associados e associadas às mudanças no Estatuto da Cassi do Banco do Brasil(BB), as diretorias da entidade e do BB não apresentaram uma nova proposta. A reabertura das negociações para construir outra solução está sendo reivindicada pelos representantes da categoria. A diretoria da Cassi comunicou apenas que vai contingenciar despesas, rever programas de saúde e escolher quais prestadores de serviços vai pagar. O que piora a situação: os associados podem demandar procedimentos que poderiam esperar, com medo da interrupção de serviços. Pelo tom do comunicado, parece que os gestores da entidade estão pedindo intervenção da ANS. A Contraf já apresentou ao BB uma nova proposta e reafirma a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com as entidades representativas.
"Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação. Esquecem que as despesas da Cassi estiveram contingenciadas por cerca de dois anos, sem comprometer a normalidade no atendimento. A Contraf já apresentou ao BB uma nova proposta e reafirma a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com as entidades representativas. Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação. A direção do banco e seus prepostos na Cassi precisam reconhecer que os associados rejeitaram a proposta de alterar a governança da entidade. Os associados desejam uma solução rápida e não se furtarão a debater o custeio da Cassi, desde que o banco arque com a sua parte e não queira repassar a conta para os funcionários da ativa e aposentados.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a primeira resposta os associados já deram, que foi a rejeição da proposta que retirava direitos do corpo social. "Agora, a equipe de negociação do BB e da Cassi precisam aceitar que tantas mudanças no Estatuto, mesmo na base do terrorismo, não tem o apelo que pensaram. A irresponsabilidade na condução da proposta e acabar com as negociações manchou a imagem do Banco do Brasil no mercado e parece que ninguém está se preocupando com isso. O movimento sindical sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados. Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco, entidades representativas e associados", disse.
Fonte: Contraf