Covid-19

BB precisa contratar funcionários e funcionárias

Em 12 meses, o Banco do Brasil fechou 3.694 postos de trabalho. Em contrapartida, a demanda nas agências só tem aumentado. Por isso, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) cobrou da instituição financeira, durante a negociação desta sexta-feira (07/08), a ampliação imediata das contratações.

Durante a reunião virtual, a CEEB apresentou a pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que revela uma redução de 283 vagas apenas no segundo trimestre deste ano. Até o final de junho, o banco contava com 92.474 funcionários.
Além da queda da mão de obra, a empresa também fecha agências. Foram encerradas as atividades em 344 unidades e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019. 
De acordo com o membro da CEBB, Fábio Ledo, o Banco do Brasil não deu resposta sobre a demanda apresentada pela Comissão. No entanto, sinalizou a intenção de renovar a cláusula 57 do acordo coletivo sobre a realização de mesas permanentes. Entre os temas de discussão teletrabalho, escritórios digitais, bancos incorporados e saúde. 

Avanços das negociações

O banco informou que vai renovar as cláusulas do ACT em vigência, que tratam das mesas temáticas sobre os trabalhadores dos bancos incorporados, que será instalada em 90 dias após a assinatura do acordo e o banco vai trazer para a mesa as entidades relacionadas (Economus, Previ, Cassi…).

“Essa cláusula já existe deste o acordo anterior. Não podemos deixar que a dinâmica do dia a dia atropele as ações e impeça a instalação da mesa e a solução do problema”, afirmou o representante da Fetec-CUT/SP, Getúlio Maciel.

O banco também vai renovar a mesa para tratar do trabalho home office e aceitou incluir nesta mesma mesa os escritórios digitais.

Também há intenção de renovação da cláusula de negociação permanente.

Os trabalhadores também apresentaram reivindicações específicas em relação ao Performa, ao GDP e a continuidade da contagem do tempo para questão de mérito, mesmo quando o trabalhador está em licença acidente de trabalho. Também cobraram a constituição de uma mesa específica para tratar dos funcionários com deficiência.

Mesa sobre Covid-19

Os trabalhadores também solicitaram e o banco acatou o pedido para realização de uma mesa específica para tratar de assuntos relacionados à Covid-19.

Segundo os trabalhadores, gestores estão propondo que pessoas do grupo de risco voltem ao trabalho mediante avaliação médica e ameaçando funcionários do grupo de risco que estão em home office, alegando que se estes não cumprirem metas deixarão o home office e serão incluídos no grupo que está acumulando horas negativas a serem compensadas. Também existe falta de EPIs, que não estão chegando em todos os locais.

Próximas mesas

As próximas mesas de negociação serão sobre saúde e outra sobre Igualdade e cláusulas sociais, ainda sem datas definidas

FONTE: FEEB BASE e CONTRAF

  •