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GT Saúde cobra do Itaú medidas rigorosas contra Covid 19 e gripe

O banco informou que medidas estão sendo revistas e firmou o compromisso de responder a demanda 

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniu com a direção do banco na última quarta-feira (12/1), para cobrar a ampliação das medidas para evitar a contaminação pela Covid-19 e a gripe causada pela Influenza (H3N2) nos locais de trabalho. Os casos das duas doenças têm aumentado assustadoramente na categoria neste início de ano.

No encontro, o GT entregou um ofício com propostas de protocolos e medidas para reduzir a alta contaminação dos funcionários por Covid-19.

Como medidas preventivas, o GT reivindica o fornecimento de máscaras N95, que são compatíveis com o alto índice de contágio; limitação do número de clientes dentro das agências; fim do fechamento definitivo das agências; testagem de todos os trabalhadores da agência, bancários e terceirizados.

O GT cobra ainda o cumprimento do protocolo de afastamento; fechamento de agências e sanitização adequada em casos de contaminação de bancários e terceirizados; ampliação da equipe de teleconsulta; não direcionamento de trabalhadores de agências contaminadas para outras agências; adequação do protocolo ao cenário atual que contabiliza uma explosão de afastamentos; afastamento de trabalhadores contaminados pelo surto de gripe; e reavaliação do horário bancário, que voltou ao normal no início deste mês.

Outra reivindicação é que o Itaú não implemente o novo prazo de afastamento estabelecido pelo Ministério da Saúde, pois existem estudos que contrariam a medida, uma vez que leva ao retorno precoce do funcionário, ainda vetor da doença, ao ambiente de trabalho.

O banco informou que medidas estão sendo revistas e firmou o compromisso de responder a demanda. O banco comunicou ainda que revisou o programa de retorno ao trabalho e que os que estiveram afastados por mais de 180 dias serão diretamente encaminhados ao programa. Trabalhadores com período inferior de afastamento, poderão ser encaminhados, pela medicina ocupacional, ao exame de retorno.

O movimento sindical vai continuar cobrando que o Itaú adote estas medidas e proteja a saúde de funcionários e clientes.