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Bancos anunciam horário estendido para renegociação

Uma maldade seguida de várias outras

Os grandes bancos brasileiros anunciaram que, entre 2 e 6 de dezembro, parte das agências terão o horário estendido até às 20h, para renegociações de dívidas e educação financeira. A ação faz parte de um acordo firmado entre Banco Central e Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Aderiram à iniciativa, que envolverá 261 agências em todo o país, Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. A lista das agências será divulgada hoje.

Os sindicatos da categoria estão cobrando esclarecimentos dos bancos sobre a ação e o correto pagamento de direitos dos bancários envolvidos.

Uma operação como essa envolve diversos fatores como estrutura, condições de trabalho, segurança e, principalmente, o correto pagamento de direitos dos bancários envolvidos.

Amanhã (26), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Federação dos Bancos (Fenaban) para debater os efeitos da Medida Provisória 905/2019, que aumenta a jornada de trabalho da categoria, permite a abertura das agências nos finais de semana e muda as regras da participação nos lucros e resultados (PLR). A presidenta do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) é membro do Comando Nacional dos Bancários e estará participando da reunião.   

No encontro, o Comando vai cobrar dos bancos a construção de um aditivo à CCT, válido até dezembro de 2020, que garanta todos os direitos da categoria e neutralize a MP em todos os pontos que atingem os bancários.

Na reunião do dia 14 de novembro, o Comando conquistou a suspensão dos efeitos da MP, editada pelo governo Bolsonaro no dia 11, até a reunião desta terça. A representação dos bancários deixou claro ainda, que não vai aceitar o trabalho aos sábados; nem a extensão da jornada para 44 horas semanais. Tampouco serão aceitas as alterações estipuladas pela MP que permitem a negociação da PLR sem a participação das entidades sindicais e que desrespeitem os pisos salariais da categoria, definidos na CCT.

A unidade da categoria será fundamental para evitar a perda de direitos, por isso os sindicatos realizaram manifestações em todo o país nesta quinta-feira (21) e vão manter os bancários mobilizados contra a MP.

Ascom SEEB/SE com Fonte da Contraf