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Agências do BB e Caixa viram sauna

Com o verão, SEEB/SE pede providências. Do contrário, retomará a “Operação Respeito”

Nas cidades do interior sergipano, dentro das agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB), funcionários e clientes voltaram a reclamar do calor. Na agência da Caixa, em Tobias Barreto, por exemplo, há 30 dias o ar-condicionado da bateria de caixa está sem funcionar.

O ambiente insalubre por ausência de climatização, também acomete funcionários e clientes do BB de São Domingos. Há meses o sistema de refrigeração não funciona. Em visita ao município de Itabaiana, diretores do Sindicato constataram os mesmos problemas na Agência Luís Magalhães do BB de Itabaiana. Há algum tempo, o ar-condicionado já havia sido consertado. Porém, está novamente quebrado. Funcionários e clientes estão passando mal com a alta temperatura naquela unidade bancária.

“No verão, o ar-condicionado e a refrigeração eficaz são itens indispensáveis nos ambientes de trabalho. Não vamos permitir que colegas trabalhem em condições insalubres. Não abriremos mão dos princípios que regulam a matéria sobre a saúde dos trabalhadores. A saúde é um direito humano fundamental, tomando como base as Convenções da OIT ratificadas pelo Brasil. Com a intensidade do verão, os gestores precisam garantir de forma eficiente a climatização nesses ambientes”, afirma a presidenta do SEEB/SE,  Ivânia Pereira. 

BB de São Domingos precisa de reparos

A 78 km de Aracaju, no agreste sergipano, a agência do Banco do Brasil (BB) na sede de São Domingos precisa de reparos inadiáveis. As famílias de pequenos agricultores e pecuaristas precisam da permanência do banco público para potencializar a produção.

É constrangedor olhar a estrutura física da pequena agência. Depois da explosão da quadrilha de banco, em 23 de dezembro de 2015, pouco foi feito para revitalizar a agência. “No lugar da antiga vidraça, tapumes protegem a fachada do prédio. Dentro, a sensação é também de muito desrespeito para com os funcionários e população local. O pequeno prédio apresenta mofo e infiltrações. Baldes estão espalhados para aparar gotas d´água. Parte do forro continua descoberto e com gambiarras”, descreve a diretora do SEEB/SE, Rosi Santos. 

Por Déa Jacobina. Ascom SEEB/SE