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Bancos demitem mais de 13 mil bancários e bancárias de março de 2020 a fevereiro de 2021

Demissões não justificam nas instituições financeiras, uma das poucas empresas no Brasil que não tiveram o rendimento abalado pela Covid-19

 

O lucro líquido do BB, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander, juntos, ultrapassou R$ 79 bilhões em 2020. Abarrotados de dinheiro e insensíveis, as empresas demitiram mais de 13 mil bancários e bancárias de março do ano passado a fevereiro deste ano. 


A lucratividade demonstra que os desligamentos são injustificáveis. Ainda mais com a ajuda do governo Bolsonaro logo no início da pandemia de R$ 1,2 trilhão.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também apontam que os ativos dos bancos somaram R$ 7,88 trilhões. Em 12 meses, crescimento médio de 17,1%.


Os bancos descumprem acordo feito com sindicatos de não demitir durante a pior crise sanitária que o Brasil já passou ao longo de 520 anos. A categoria bancária contava com 483.085 trabalhadores (as) em fevereiro de 2020 e no mesmo mês de 2021 são 470.014 bancários (as). 


Foram registradas 2.330 admissões e 2.874 desligamentos em fevereiro deste ano, resultando no saldo negativo de 544 postos. Com os desligamentos, bancos fecharam 1.200 agências no país.

O prejuízo é enorme para os (as) bancários (as) e suas famílias, para as economias locais e lógico para a população usuária dos bancos.