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Banco do Brasil ficou de analisar demandas sobre teletrabalho

Muitos bancários e bancárias não conseguiram ficar em teletrabalho porque não tinham equipamentos ou por outros empecilhos, gerando horas negativas

 

A ampliação dos dias e do percentual de trabalhadores e trabalhadoras que podem ficar em teletrabalho no Banco do Brasil (BB) é uma das prioridades da pauta de reivindicações específica. O assunto esteve em pauta na rodada de negociação, realizada hoje (04/08). Atualmente, já existe um acordo em vigor. Mas a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) quer melhorias no texto.


A direção do banco afirmou que o acordo atual se trata de um projeto piloto e que o contingente (de 30% inicialmente) foi definido para analisar como a iniciativa deveria se desenvolver. Disse também que estuda a ampliação, mas, no momento, não tem uma resposta.


Outra demanda cobrada ao BB é o pagamento da ajuda de custo independentemente da quantidade de dias em teletrabalho. O acordo em vigor garante o direito apenas ao funcionário que fica mais de 50% da jornada em teletrabalho.


Horas Negativas 
As horas negativas geradas por conta da pandemia de Covid-19 também estiveram em pauta. A CEBB alertou que muitas pessoas não conseguiram ficar em teletrabalho porque não tinham equipamentos ou por outros empecilhos, gerando horas negativas.


O primeiro acordo assinado com a empresa prevê um prazo para o pagamento das horas. Agora, a reivindicação é para que o banco anistie. A direção do BB afirmou não ser possível o “perdão” total, mas estuda uma forma de pagamento. Também deve apresentar nas próximas rodadas os dados de funcionários que devem horas, para que sejam analisadas propostas.

Agenda atualizada das próximas reuniões

Sexta-feira – 5 de agosto – Cláusulas sociais (adiada e data ainda não prevista)

Terça-feira – 9 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho

Sexta-feira – 12 de agosto – Cláusulas Econômicas

Quarta-feira – 17 de agosto – Representação