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Bradesco prejudica população transformando agências em Unidades de Negócios

Depois da Francisco Porto e Jardins, a partir de novembro a Agência do Siqueira Campos também será substituída

 

Em Sergipe, não há anúncio de demissões ou fechamento de agências. Porém, a política nociva do Bradesco é transformar as agências tradicionais nas chamadas Unidades de Negócios.

Em Aracaju, as agências Francisco Porto e Jardins já foram transformadas em Unidades de Negócios. E a partir de novembro, a Agência do Siqueira Campos também será substituída para essa modalidade. Com essa medida, em Aracaju, o atendimento à população para os serviços bancários do Bradesco ficará reduzido a apenas duas agências: General Valadão e Aracaju Centro.

“Há pouco tempo, o Bradesco ganhou a concorrência para pagar aposentados do INSS, de toda a região do Nordeste. E agora, ao invés de contratar mais funcionários vai dificultar a vida dos clientes e usuários com a substituição de agência por essas Unidades”, afirma a presidenta do Sindicato dos bancários de Sergipe (SEEB/SE), Ivânia Pereira.

Atualmente, Bradesco tem cerca de mil unidades de negócio focadas em fazer negócios, e não em transações como pagamentos e saques. Nova configuração dispensa os caixas

A mudança vem gerando sérios problemas de segurança, já que por pressão dos clientes, está havendo movimentação de numerário; e, também, a lei está sendo desrespeitada porque os bancos são concessões públicas e, como tal, obrigados a fazer operações para o público.

A substituição de agências aumenta ainda mais o fabuloso lucro.