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Fenacrefi apresenta nova proposta para os financiários
Com avanços significativos, a proposta será avaliada pelos financiários em assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de todo o país esta semana.
Após cobrança do movimento sindical, a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) reabriu a negociação com o Coletivo Nacional dos Financiários na manhã desta sexta-feira (27/9) e apresentou uma nova proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Com avanços significativos, a proposta será avaliada pelos financiários em assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de todo o país esta semana. O Coletivo Nacional dos Financiários indica aprovação da proposta e, caso isso aconteça, a assinatura da CCT será no dia 11 de outubro.
Confira a proposta da Fenacrefi:
Para 2024:
- Reajuste salarial de 4% para salários, verbas e benefícios.
- Pagamentos retroativos das diferenças salariais de junho a outubro até a folha de pagamento de novembro de 2024.
- Pagamentos retroativos das diferenças dos benefícios a serem pagas até 30 de outubro de 2024.
- Antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com pagamento até 8 de novembro de 2024.
Para 2025:
- Reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período de junho de 2024 a maio de 2025 mais 0,3% de aumento real, a ser pago em junho de 2025.
- Mudança da data-base para outubro de 2025, com aplicação do INPC referente ao período de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento real a ser pago em outubro de 2025.
- Negociações para uma nova CCT em outubro de 2026.
Participação nos lucros e resultados (PLR):
Para 2024, a regra de pagamento da PLR permanece inalterada, mas será criada uma comissão paritária em até 60 dias após a assinatura do acordo, com conclusão até abril de 2025. A comissão terá o objetivo de apresentar propostas para eventuais mudanças na PLR a partir de 2025.
Outras cláusulas importantes:
Convênio médico: Não haverá alteração na cláusula 21, no entanto, as empresas que desejarem implementar a coparticipação deverão negociar diretamente com os sindicatos, estabelecendo regras específicas.
Violência contra a mulher: Ficou acordado que será construída uma cláusula sobre o tema.
Combate ao assédio sexual e moral: Será feita uma redação conjunta de modo que contemple a realidade do financiário.
Grupo de trabalho paritário: Um grupo será criado para realizar uma pesquisa inédita no setor financeiro, para construir o rosto dos financiários e outros aspectos relevantes à categoria.