É abusivo o reajuste no plano de saúde da Casse/Banese

Sindicato dos Bancários e Apabanese cobram as premissas adotadas que fundamentam o cálculo das contribuições dos beneficiários

O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) e a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Banese (Apabanese) se opõem ao reajuste de 13,14% aplicado nas contribuições do plano de saúde da Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado de Sergipe (Casse/Banese). As entidades consideram o aumento excessivo e injustificável, especialmente em comparação com o reajuste da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o reajuste salarial da categoria bancária.

Cobrança por explicações

As entidades sindicais criticam a falta de transparência por parte da diretoria da Casse em relação aos critérios utilizados para definir o valor do reajuste. "A Casse precisa ser mais transparente. Nós e a Apabanese solicitamos oficialmente à diretoria da Casse as premissas adotadas que fundamentaram o processo do cálculo das contribuições dos beneficiários. A nossa intenção única e exclusiva é encontrarmos uma solução justa e viável para todos", destaca o presidente do SEEB/SE, Adilson Azevedo.

Reajuste abusivo e impacto nos beneficiários

O diretor do SEEB/SE e funcionário do Banese, Fábio Dória reforça que "não há motivos plausíveis para um reajuste tão alto do nosso plano de saúde. O plano não está deficitário, temos as contribuições das coligadas que tornam o plano superavitário. Além disso, o reajuste da ANS foi de apenas 6,91%, ou seja, 6,23% a menos, enquanto o nosso reajuste salarial foi de 4,64%, o que representa 8,5% a menos que o reajuste da Casse".

O sindicalista destaca que o reajuste excessivo impacta diretamente no bolso dos beneficiários. "É preciso que a Casse/Banese apresente uma justificativa clara e transparente para esse aumento abusivo. Temos o direito de saber como os recursos da Casse são utilizados e porque estão sendo obrigados a arcar com um custo tão alto", afirma Fábio Dória.

Por Déa Jacobina Ascom do SEEB/SE