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NOSSA SAÚDE AMEAÇADA! Artigo de Goisinho - Apabanese

Fundada no ano de 1973, por iniciativa da administração do Banese, com o objetivo de prevenir e cuidar da saúde de seus servidores, nascia a Casse.

Administradores cedidos do Banco do Brasil e com conhecimento de causa buscaram implementar no Banese o que já havia consolidado no banco de origem. Com essa visão, em 1979, nascia a Banese Corretora, de propriedade da Casse, como suporte financeiro.

Constituída de associados de pouca idade, financiada pelas suas contribuições e da patronal, não necessitava de aporte da Corretora e assim seu lucro era repassado integralmente para o banco, durante anos a fio.

Quando das primeiras aposentadorias de servidores, o banco deixou de pagar a sua contribuição para estes. Em seu lugar, foi instituído um adicional de 2% sobre os benefícios do aposentado, recebidos do INSS + Sergus, quando era papel da Corretora assumir a sua totalidade.

Com o passar do tempo foi aumentando o número de aposentados e também surgiram maiores exigências no cuidar da saúde e, consequentemente, maiores despesas para a Casse. Em diversos momentos, o banco aumentou sua contribuição e se resolvia os problemas de forma satisfatória. Por volta dos anos 2010 a 2015, as contribuições vindas do Banese foram bastante reduzidas, chegando finalmente à determinação do banco de só pagar contribuição igual ao do servidor da ativa (1 por 1). Com essa decisão, o déficit aumentava, nem banco nem corretora colocavam aporte.

Diante dessa realidade, em vez de fazer um estudo da situação do plano, a proposta da patrocinadora foi fazer o primeiro ataque direto à Casse e propor a venda dos planos para a iniciativa privada, só não ocorreu em virtude de as operadoras não aceitarem os aposentados.

Daí em diante, nenhuma solução e só ataques. Em 2020/2021, quando da segunda tentativa contra a Casse - a proposta da venda do balcão do banco-, foi realizado um levantamento dos repasses da Corretora para a Casse, em que constatou que, nos últimos cinco anos, sequer chegou a 3 (três) milhões de reais.

A proposta de venda do balcão mobilizou os baneseanos, inclusive, com a entrega de uma carta aberta ao então governador, questionando a quem interessava aquele negócio, com fechamento da corretora e a derrocada da Casse. Depois de muita luta e com a mudança de governo e também da direção do banco, uma das primeiras medidas foi suspender essa iniciativa e a outra que incluía a venda de ações do Banese ao BRB, com garantias que “essas medidas foram coisas que ficaram no passado”.

Como as tentativas patronal não deram certo, o banco mudou de tática, com a iniciativa agora da diretoria da Casse, com concordância patronal. Essa era só porrada nos aposentados e “salvava o plano”, assim foi anunciado. Com muita luta e a contratação de um estudo, onde o atuário demonstrou por A + B que o aumento de até 100% sobre as contribuições dos aposentados poderia inviabilizar o plano. Botaram pra esquecer.

Não encerrou o ano e no dia 05 de dezembro fomos contemplados com “presente de natal”, nada menos que o segundo capítulo da novela: venda do balcão do banco. Fica demonstrado que não podemos acreditar nessas promessas.

 

SÓ MOBILIZAÇÃO E LUTA NOS SALVA!