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Bradesco impõe metas abusivas no Supera
Análise técnica de economistas aponta dificuldades no Supera, como a falta de métricas definidas
O Supera, programa de remuneração variável substituto do Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE), tem gerado muita preocupação e dificuldade através das metas inalcançáveis impostas aos funcionários do Bradesco. Na prática, o banco tem o objetivo de aumentar cada vez o lucro (R$ 19,6 bilhões em 2024).
Análise técnica de economistas, apresentada na reunião da semana passada, aponta pontos sobre o Supera como a falta de métricas definidas, possibilidade de aperfeiçoamento, programas não cumulativos e metas consideradas inatingíveis. Também sinalizaram a construção de Acordo Coletivo de Trabalho para Programa de Participação nos Resultados (PPR) e incidência de Imposto de Renda Pessoa Física.
O banco também criou o Programa de Resultados do Bradesco (PRB), direcionado a todos os trabalhadores da rede de agências e condicionados ao indicador Retorno sobre Ativos Médios Ajustados (ROAE). No entanto, o ROAE da empresa no 4º trimestre de 2024 ficou em 11,7% e o ROE trimestral de 13,7%. Números distantes das metas propostas pelo Bradesco.
Por conta disto, o movimento sindical destacou a importância da negociação com transparência e acompanhamento de resultados do programa. A cobrança por ajustes com metas mais justas e atingíveis vai seguir até o Bradesco promover mudança.