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FEEBbase dá exemplo e elege mulheres para comandar a entidade nos próximos quatro anos

A Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebbase) dá exemplo sobre igualdade de oportunidades para as mulheres.

As mulheres buscam igualdade de oportunidades em todos os setores da sociedade.

Nos bancos não é diferente e o movimento sindical tem um papel importante nesta luta. Este ano, a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB/SE) deu um ótimo exemplo de como garantir esta igualdade, elegendo duas mulheres para comandar a entidade nos próximos quatro anos.

A posse da presidenta Andréia Sabino e da vice-presidenta Thaise Mascarenhas é uma conquista, não apenas para as bancárias da Bahia e Sergipe, mas para todas as trabalhadoras do Brasil. É mais uma prova de que as mulheres são tão capazes quantos os homens de conduzir os rumos de uma entidade tão importante como a Feebbase, que tem papel fundamental para a defesa dos direitos da categoria bancária.

“Eleger a primeira mulher para presidir a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe em 56 anos foi mais um exemplo do compromisso da entidade com a democracia, para deixar claro que não podemos apenas falar sobre igualdade de gênero, temos que promover e respeitar a igualdade de gênero. As mulheres podem e devem ocupar posições de liderança, principalmente porque representamos uma categoria com quase 50% de mulheres. Com certeza nós podemos contribuir muito para um equilíbrio mais saudável entre a lógica e a emoção na tomada de decisões”, ressaltou Andréia Sabino, presidente da Feebbase.

A relevância da conquista também foi destacada pela vice- presidenta, Thaíse Mascarenhas. “A Federação deu um passo essencial e importantíssimo para construirmos um movimento sindical mais forte, justo e igualitário. Precisamos garantir que nossas vozes sejam ouvidas, que nossas pautas sejam prioridade e que tenhamos as mesmas chances de atuar e influenciar as políticas que impactam a vida dos trabalhadores e trabalhadoras”, acrescentou Thaise, que também é presidenta do Sindicato dos Bancários de Camaçari.

Igualdade para todas

Para a diretora de Gênero, Nancy Andrade, o exemplo dado pela Federação deve ser comemorado e utilizado para dar visibilidade às mulheres de outras entidades sindicais e também para os bancos. “Nossa participação é muito grande na categoria, mas não nos vemos representadas em cargos de decisão, de poder e de mando. Temos também um agravante muito sério em relação à questão salarial. A questão salarial entrava nossas vidas, porque desempenhamos tarefas e funções iguais aos nossos colegas homens, entretanto, não recebemos os mesmos salários que eles recebem. Precisamos mudar esta situação”, destacou Nancy.

Para protestar contra a desigualdade salarial e por mais direitos, que as bancárias se uniram às demais mulheres, nas marchas do 8 de março, do Dia Internacional da mulher.