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COE negocia teletrabalho com o Banco do Brasil

 

O acordo sobre teletrabalho foi objeto de debate entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e o Banco do Brasil (BB), em reunião ocorrida nesta terça-feira (27/10). Esse assunto tem sido discutido desde a Campanha Nacioanal d@s Bancári@s.


Adotado por conta da pandemia de Covid-19, o teletrabalho foi visto pelos bancos como uma forma de economizar dinheiro. Enquanto as empresas poupavam, os bancários e bancárias aumentaram os custos com o trabalho em casa. Por isso, o movimento sindical logo agiu para buscar um acordo que não prejudicasse @s funcionári@s.  


Desde março, cerca de 2/3 da categoria bancária, aproximadamente 300 mil funcionários, entraram em teletrabalho. As premissas para um acordo sobre o tema foram definidas a partir de uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) Rede Bancários com 11 mil trabalhadores.


Presente na reunião, o membro da COE/BB, Fábio Ledo informou que foi colocado para o banco que o acordo deve seguir as seguintes premissas: controle de jornada, ajuda de custo, fornecimento dos equipamento pela empresa (notebooks, cadeiras e etc), que a adesão deve ser voluntária, além de treinamento e suporte para os trabalhadores, em especial aos gestores.


Para o movimento sindical da categoria, as premissas devem ser respeitadas porque refletem diretamente a vontade dos bancários e bancárias, conforme a pesquisa realizada. Vale lembrar que o teletrabalho foi tema da primeira negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mas não houve consenso à época. Os debates sobre o assunto continuam com o BB nas próximas reuniões.