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CTB/SE convoca os trabalhadores e trabalhadoras para a Carreata do 1º de Maio em Defesa da Vida, do Emprego e da Democracia

“O governo Bolsonaro continua firme com o propósito diabólico e desumano de desmontar as empresas públicas, retirar recursos de custeio da máquina pública para transferir receitas ao capital financeiro, aos bancos", afirma Adêniton Santana

Em Aracaju, neste sábado (01.05), as centrais sindicais farão coletivamente duas atividades para marcar o Dia Internacional do Trabalhador, 1º de Maio em Defesa da Vida, do Emprego e da Democracia: uma carreata e uma live com o mesmo tema.  A Carreata Solidária sairá às 8h30 da Praça Dom José Thomaz do Siqueira Campos e, às 17h, uma live será transmitida pelo Facebook de CUT Sergipe.

 

De acordo com o presidente da Central dos Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB/SE), Adêniton Santana, além das centrais sindicais, as atividades estão sendo organizadas pelas entidades que compõem o Fórum dos Servidores do Estado de Sergipe. Nacionalmente, das centrais, estão juntas neste movimento a CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical.

As centrais sindicais cobram neste 1º de Maio a defesa e o respeito à vida, pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, vacinação em massa para toda a população, geração de emprego e renda, a defesa das empresas públicas e a luta contra a reforma Administrativa, proposta de Bolsonaro que destruirá os serviços públicos.

“O governo Bolsonaro continua firme com o propósito diabólico e desumano de desmontar as empresas públicas, retirar recursos de custeio da máquina pública (educação, da saúde, da segurança pública, da infraestrutura, da assistência social, dos salários dos funcionários públicos e aposentados) para transferir receitas ao capital financeiro, aos bancos. O alvo da reforma Administrativa, por exemplo, é o Estado de Bem-estar social. As consequências desse projeto neoliberal será falta de medicação nos postos de saúde, repartições com expedientes reduzidos no atendimento ao cidadão, falta de recursos para a educação, falta de gasolina para os carros da polícia, caos total” alerta Adêniton Santana.

Pandemia e fome

As centrais e o Fórum denunciam a situação das trabalhadoras, trabalhadores brasileiros e suas famílias que vivem o pesadelo de enfrentar o segundo ano da pandemia internacional da Covid-19.

“Aqui no Brasil, com o agravante de continuarmos com alto índice diário de contaminação e mortes por coronavírus. Falta vacina, faltam medicamentos, sobra desemprego, fome, dor e desespero. O culpado pela fome no Brasil é Bolsonaro. Este governo desastroso que não tem política social, não tem vacina, não tem política econômica, não tem um projeto de saúde eficiente para o tamanho da catástrofe que estamos enfrentando. As mortes pela Covid têm um culpado: um governo federal que difundiu desinformação para confundir todos e piorar no Brasil a situação que já era grave em todo o mundo”, afirma o presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva.