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Vitória! Justiça reintegra gerente do Itaú que se recuperava de doença ocupacional

Funcionária festeja a readmissão entre dirigentes sindicais e advogados (as) trabalhistas

O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) festeja a reintegração e reativação do contrato de trabalho da gerente do banco Itaú, bancária Deidjane Andrade da Silva. A bancária foi demitida de forma injusta e ilegal, pouco meses após retornar de licença/afastamento junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para cuidar da saúde. Ela foi mais uma vítima de adoecimento laboral (pressão por metas) na categoria bancária. A ação judicial foi patrocinada pelo escritório Martins & Nunes Advogados Associados que atua junto ao SEEB/SE e APCLER. 

“Os piores dias da minha vida”

Deidjane Andrade trabalha no Itaú há 17 anos, é divorciada, tem um filho 19 e ajuda aos país idosos. “Eu sempre batalhei, dei meu sangue ao banco. Foi injusto o que aconteceu e o reconhecimento foi gratificante. Contei com Deus e o apoio do sindicato e dos advogados. Ficou comprovado que eu estava doente, quando houve a demissão”, desabafa a gerente readmitida.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE), diretor do SEEB/SE e funcionário do Itaú, Adêniton Santana, afirma que “a direção do SEEB/SE está feliz com o reconhecimento pelo INSS da patologia da funcionária (adoecimento do trabalho) e com a determinação do juiz para que ela fosse reintegrada. As instituições estão adoecendo as pessoas com as metas abusivas, mas na hora de reconhecer o acidente de trabalho, simplesmente, dispensam as pessoas como se elas nada significassem”.

De acordo o advogado do escritório Martins & Nunes Advogados Associados, Breno Vieira Nunes, a reintegração foi uma decisão liminar concedida pelo juiz da 3ª Vara do Trabalho de Aracaju, que determinou entre outras “como declaração de estabilidade bancária garantida por violações sistemáticas ao direito à saúde dos trabalhadores, fruto de doença ocupacional  (Ler/Dort), que teve o nexo causal entre a doença e o labor presumidamente constatado pela junta médica do INSS, mediante o deferimento de benefício previdenciário da espécie acidentaria (B91), logo após a sua injusta e ilegal demissão”. 

O escritório de advocacia,  Martins & Nunes Advogados Associados atua com o Sindicato dos Bancários e a APCLER. A associação tem como advogados, além de Breno Vieira Nunes, Luzianna Martins Nunes e Vanessa Santana Lima de Menezes.

Por Ascom do SEEB/SE