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SEEB/SE presente na Marcha da Classe Trabalhadora

Pelas ruas da capital sergipana, sindicalistas, militantes sociais e parlamentares progressistas protestaram contra golpes de Estado, contra a privatização da água e repudiaram a violência contra a mulher

 

Nas ruas de Aracaju, uma semana antes da Ditadura Militar completar 60 anos, instaurada em 1964, a Marcha da Classe Trabalhadora chamou à atenção da população para temas importantes que impactam diretamente na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

A Marcha aconteceu na última sexta-feira (22 de março), no Dia Mundial da Água, saindo da calçada da Deso, na Rua Campo do Brito, em direção ao centro. Pelas ruas da capital sergipana, sindicalistas, militantes sociais e parlamentares progressistas protestaram contra golpes de Estado, contra a privatização da água e repudiaram a violência contra a mulher. Com essa pauta, a marcha trazia faixas com motes ‘por mais democracia’, ‘mais direitos’; ‘por prisão para golpistas’ , 'contra o extermínio do povo preto no Brasil’ e ‘contra o genocídio na Palestina'.

Unidade da classe trabalhadora

A secretária da Mulher do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), Rosângela de Jesus representou a entidade no protesto.  “Participamos da marcha ao lado de companheiros e companheiras de várias outras categorias. A unidade da classe trabalhadora será fundamental para reagirmos contra possibilidades de novas tentativas e ameaças de golpe de Estado, contra a privatização da água e por direitos trabalhistas e mais conquistas para o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras. Para além da luta específica da nossa categoria, o nosso Sindicato tem como princípio estatutário participar da luta geral da classe trabalhadora”, afirmou Rosângela de Jesus.

#Ditadura nunca mais

“Contra a Ditadura Militar, as centrais sindicais e os movimentos populares ocuparam as ruas. Não podemos permitir que retorne para este país um modelo de política em que as pessoas são mortas, torturadas, não podem dizer o que pensam e têm sua liberdade ameaçada a todo o momento. Estamos ocupando as ruas em todo o Brasil para dizer: Ditadura nunca mais Seguiremos em luta por mais direitos, mais democracia, contra o extermínio do povo preto no Brasil e contra a covardia do genocídio na Palestina”, discursou a vice-presidenta do Sindicato dos Professores (as) de Sergipe (Síntese), Ivonete Ferreira.

Queima do Judas

A Marcha da Classe Trabalhadora saiu da Deso, justamente para denunciar o sucateamento e a privatização da água. Durante o percurso, foram afixadas cruzes em alusão à ‘Via Crucis’ da população sergipana, em cada local, houve a intervenção por parte dos militantes. Na manifestação, o judas foi representado pelo governador Fábio Mitidieri, por privatizar a água do povo sergipano.

Por Déa Jacobina (Ascom do SEEB/SE)