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Sexta rodada de negociações com o BB será sobre metas
‘Saúde e condições de trabalho’ foram temas centrais das negociações do último dia 26/7
Agendada para o dia 7 de agosto, a sexta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil vai debater a ‘Cobrança de metas’.
No último dia 26/7, em São Paulo, os temas centrais das negociações foram sobre ‘Saúde e condições de trabalho’. Das reivindicações, o movimento bancário aguarda solução por parte do BB para que todos os funcionários tenham direito à Cassi na aposentadoria, com garantia de contribuição patronal, o que não ocorre para funcionários que ingressaram no banco depois de 2018.
A Reunião aborda direitos dos funcionários incorporados, programa de saúde mental e complementação salarial em casos de auxílio-doença:
Saúde Mental
No segundo ponto debatido, o banco apresentou o Programa Saúde Mental, ancorado em cinco pilares, com diferentes ações e níveis de prevenção, para tratar o funcionário de forma integral. A ideia é abordar a saúde mental sob diversos aspectos, desde a tríade "atividade física + alimentação saudável + consciência plena" até consultorias especializadas em ergonomia para todos os times, apoio psicológico para os funcionários e o desenvolvimento de ações exclusivas para capacitar as lideranças sobre a importância do tema.
Segundo os representantes da instituição financeira, já foram realizados mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar aos funcionários em seus tratamentos psicoterapêuticos, pela plataforma on-line.
“Ressaltamos a importância de que as avaliações ergonômicas sejam implementadas com maior atenção nos escritórios digitais, uma vez que esse modelo de trabalho possui especificidades que precisam ser mais bem analisadas. A combinação de metas com ferramentas virtuais de atendimento nos preocupa com relação a riscos de adoecimento”, apontou Antonio Netto, representante da Fetec-SP da CEBB.
Auxílio-doença
Outra reivindicação apresentada pelos representantes dos trabalhadores é que, em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, pela Previdência Social, seja assegurada ao funcionário, incluindo os egressos de bancos incorporados, complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio-doença.
“No momento de afastamento por doença, os funcionários já enfrentam uma série de dificuldades e a preocupação com a manutenção das verbas salariais em muitos casos pode agravar a situação”, explicou Fernanda.
Durante a reunião, o banco anunciou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social no auxílio funeral.