Notícias
COE Santander debate modelo de vestimenta imposto pelo banco
Movimento sindical critica custos para funcionários e alerta sobre riscos à segurança no uso do uniforme
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu na manhã desta segunda-feira (23) com a direção do banco para discutir o novo modelo de vestimenta imposto pela empresa, denominado "Estilo Santander".
O banco implementou um dress code para seus funcionários, que inclui a doação de cinco peças de roupa e a possibilidade de adquirir outras diretamente. Segundo o Santander, o uso das peças doadas não será obrigatório.
No entanto, o movimento sindical criticou a iniciativa e reivindicou que todas as roupas sejam fornecidas integralmente pelo banco, sem custos adicionais aos trabalhadores, uma vez que o uniforme é uma prerrogativa da empresa. “É ruim ter que usar e pagar pela marca”, destacou um dos dirigentes.
As lideranças sindicais apontaram preocupação com a segurança dos bancários. O uso de uniformes pode facilitar a identificação dos trabalhadores, tornando-os potenciais alvos de criminosos, especialmente em um setor que já enfrenta altos índices de violência e assaltos. O movimento dos bancários afirma que é preciso garantir que esse modelo de vestimenta não comprometa a segurança dos funcionários nos seus deslocamentos e nas visitas, que já lidam com situações de risco no dia a dia. A vida do trabalhador não tem preço. Ainda reforça que o modelo não deve gerar nenhum custo ou risco aos trabalhadores. Se o banco decidiu implementar o uniforme, é obrigação dele fornecer as peças sem transferir despesas aos funcionários.
Combate à pressão no ambiente de trabalho
Os membros do COE também reivindicaram que o banco oriente seus gestores a evitar cobranças relacionadas ao uso do uniforme nos locais de trabalho. Ou seja, a decisão de aderir ao modelo deve ser respeitada, e não imposta como uma obrigação velada.
FONTE: Portal da Contraf