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Viva a Greve de 1985 que paralisou o sistema financeiro

O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) rememora e saúda a Greve dos Bancários e Bancárias de 1985

Nos dias 11 e 12 de setembro, a histórica Greve dos Bancários de 1985 completa 40 anos. Esse movimento grevista foi um marco da luta por direitos da categoria na Nova República. Em um cenário desafiador, os bancários e bancárias conseguiram formar a unidade nacional e protagonizar importantes lideranças, aprendendo que a mobilização e a consciência de classe são essenciais para as conquistas. A paralisação, que contou com mais de 500 mil bancários, resultou em um reajuste salarial de 90,78%, antecipação de 25% contra a inflação, jornada de seis horas e unificação da data-base. Essa vitória histórica construiu um legado de estrutura sindical forte e reconhecimento da unidade nacional.

Em Sergipe, a categoria participou ativamente da greve, enfrentando a repressão policial. Na época, o Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) comemorava os 51 anos existência.

Em todo o país, a união da categoria foi garantida pelo entendimento de que, apesar de atuarem em diferentes bancos, todos os trabalhadores e trabalhadoras das instituições financeiras enfrentavam as mesmas questões.
 
A coragem e a determinação dos bancários e 1985 continuam guiado os rumos da categoria até hoje, sendo motivo de orgulho e motivação para os novos dirigentes dos sindicatos e federações de todo o Brasil.

Outro fato importante: a greve nacional de 1985 foi a grande inspiração para os economiários e economiárias aprovarem e realizarem a histórica greve das 6 horas, que garantiu a eles a jornada de 6 horas e o direito à sindicalização.

A memória dessa greve histórica, que paralisou o sistema financeiro em busca de mais dignidade, reajuste salarial e respeito aos direitos trabalhistas, foi celebrada, em uma intervenção teatral, durante a 27ª Conferência Nacional dos Bancários. Participantes da greve relembram os desafios da época, como o medo de fazer greve e as táticas de resistência, como dormir em carros para impedir que gerentes ocupassem as agências.

Viva a Greve de 1985