Notícias
SEEB/SE realiza uma noite de autógrafos da Obra
A obra consagra o autor e bancário Emanoel Souza de Jesus como "testemunha ocular e privilegiada" dos últimos 40 anos de história da Caixa Econômica Federal e do movimento dos empregados e empregadas
O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) promoveu uma noite de autógrafos do livro "História e estória do movimento dos empregados da Caixa", com a presença do autor, Emanoel Souza de Jesus. A obra o consagra como "testemunha ocular e privilegiada" dos últimos 40 anos de história da Caixa Econômica Federal e do movimento de seus empregados.
A noite de autógrafos, dirigida pelo presidente do SEEB/SE e pela presidenta da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEBBASE), Andrea Sabino, ocorreu durante o tradicional Happy Hour dos Bancários, no último dia 10 de outubro, no Espaço Cultural Eduardo Navarro – nome em homenagem a um sindicalista bancário baiano e ex-dirigente da FEEBBASE. Também estavam no dispositivo os diretores do SEEB/SE, Everton Castro (sec. de Cultura e Esporte) e Marcelo Oliveira (sec. de Comunicação).
Com cerca de 200 fotos, a obra de Emanoel é dedicada a todos os empregados da Caixa, da ativa ou aposentados, e aos militantes e dirigentes sindicais.
A 'Testemunha Ocular' da Luta
Além de diretor de Imprensa da FEEBBASE, Emanoel é diretor da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE) e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/BA). Esteve presente nas lutas sindicais classistas e na defesa de um projeto de desenvolvimento social do país. Militante desde a clandestinidade do PCdoB, Emanoel também foi um dos participantes da luta pela reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) na Bahia e foi diretor da União dos Estudantes Universitários da Bahia (UEB).
Legado do autor e obra
Nesse livro, como bem definiu o sociólogo e escritor Lejeune Mirhan, Emanoel de Souza é, nesses últimos 40 anos, "testemunha ocular e privilegiada" da história da Caixa e do movimento de seus empregados. Entre seus feitos, “participou de praticamente todas as Comissões de Negociação da Caixa desde 1984”.
A obra detalha a trajetória do movimento, desde a fundação da FENAE em 1971, passando pela histórica greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF), denominados na época de economiários, em 1985, pela jornada de seis horas, até os dias atuais. O livro traz relatos pessoais de fatos históricos desse movimento que "registram com rigor" acontecimentos, como o vanguardismo da luta por reconhecimento de casais homoafetivos e a paridade de gênero das delegações do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CONECEF), além da defesa da Caixa 100% pública e dos direitos dos empregados. A obra faz uma análise dos governos federais dessa trajetória e apresenta Lula e Dilma como "os mais bem vividos pelos trabalhadores, apesar de contradições e limitações". Com análise de fatos históricos, o livro é recheado de estórias divertidas.
Augusto Vasconcelos, presidente-licenciado do Sindicato dos Bancários e Secretário Estadual do Trabalho, Renda e Esporte da Bahia, ressaltou a importância da obra: "Quando a história é contada por quem a viveu intensamente, torna-se ainda mais emocionante. Este livro de Emanoel Souza é um dos mais autênticos relatos de organização da classe trabalhadora por melhores salários, condições de trabalho e em defesa de um banco público fundamental para o desenvolvimento do país. O livro relata como os bancários conseguiram construir uma poderosa organização para enfrentar o setor mais ganancioso da economia, mesmo em tempos adversos”
Já o jornalista Altamiro Borges, em "O resgate da luta dos trabalhadores da Caixa", afirmou: "Emanoel não se curva diante das inúmeras dificuldades da vida e da luta. Vivo citando em eventos uma de suas maiores sacadas que mais aprecio – a da organização de encontros de jovens na FEEBBASE, que ajudaram a projetar inúmeras lideranças da juventude"
Por Déa Jacobina Ascom do SEEB/SE