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Cassi defende mudanças de custeio do BB

O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) ao lado do movimento sindical bancário do País considera que a Nota de Esclarecimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi/BB) protege o Banco do Brasil com relação às propostas de mudança de custeio. A nota que foi emitida no último dia 15 afirma que “nenhuma das propostas de mudança de custeio apresentadas (em setembro de 2018 e em maio de 2019) alterava a contribuição patronal de 4,5%.” O texto diz, ainda que “o Banco do Brasil informou […] que não haveria modificações com a mudança do Estatuto Social da Cassi, permanecendo a responsabilidade do patrocinador com a contribuição percentual sobre o valor do salário ou do benefício dos associados.”

O documento defende 4,5% como limite para o patrocinador, além de apontar que a empresa não tem a intenção de colocar mais recursos. Medida que pode resultar na liquidação da Caixa de Assistência.

A nota reforça ainda que se a Cassi não existir mais, os funcionários da ativa e aposentados contarão com os mesmos 4,5% custeados pelo BB. A nova política e visão de mercado do presidente do banco, Rubem Novaes, preocupa, pois o trecho sinaliza a falta de interesse em uma negociação entre patrocinador e associados para entrada de novos recursos.

Desta forma, a ANS pode orientar que a carteira da Cassi seja liquidada. O estatuto da entidade impede que a Agência Nacional de Saúde Suplementar cobre que o banco e o associado coloquem mais dinheiro.

Porém, as alterações na forma de custeio e sustentabilidade do plano devem ser aprovadas pelo corpo social e discutidas em todas as instâncias. Os representantes dos trabalhadores consideram um absurdo o texto, pois a Caixa de Assistência deveria representar tanto o patrocinador quanto o associado. E não ser ‘garoto de recado’ do Banco do Brasil. Na próxima quinta-feira (22/08), inclusive, tem Dia Nacional em Defesa da Cassi.