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COE conquista proposta do Santander com avanços para os trabalhadores
Acordo pode selar renovação do ACT
Após forte pressão da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Santander apresentou uma proposta para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), durante a negociação realizada nesta terça-feira (24), em São Paulo. O novo acordo traz novas cláusulas importantes para os trabalhadores. O vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebbase), José Antônio Santos participou da reunião de forma virtual.
Confira abaixo os principais avanços:
Manutenção do ACT
Isenção da coparticipação no plano de saúde para PCDs: Outro avanço significativo foi a conquista da isenção da coparticipação no plano de saúde para empregados com deficiência (PCD).
Suspensão de metas após licença de saúde: O banco também aceitou suspender as metas por 30 dias para os empregados que retornarem de afastamentos por doença, saúde ou licença maternidade superiores a 180 dias.
No entanto, ainda há pontos que não avançaram nas negociações:
O banco não apresentou nenhuma proposta para o grupo de neurodivergentes, incluindo tanto os funcionários quanto os filhos desses empregados.
Também não foi atendida a reivindicação de isenção de tarifas bancárias para os funcionários, além da ausência de propostas sobre linhas de crédito com taxas diferenciadas.
Outro ponto fundamental que não avançou foi a representação de todos os trabalhadores das empresas do conglomerado Santander, que prestam serviços ao banco e contribuem para seus lucros.
“A COE permanece firme na luta por essa representação nas próximas rodadas de negociação”, completou Wanessa.
A COE também reivindicou que, na próxima reunião sobre relações trabalhistas, o Santander discuta os problemas enfrentados nos planos de saúde dos funcionários da base da Bahia e do Distrito Federal, que têm gerado insatisfação entre os trabalhadores dessas regiões.
Assim que o Santander formalizar a redação final da proposta, os sindicatos dos bancários de todo o país convocarão assembleias para a deliberação.
Fonte: Portal da Contraf