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SEEB reforça luta contra demissões, assédio e adoecimento no Itaú
Sindicato sensibiliza a população e clientes sobre a dura realidade dos bancários do Itaú
Na capital sergipana, o Sindicato dos Bancários de Sergipe realizou nesta sexta-feira (08/11) um ato relâmpago em frente a uma agência do Itaú, para denunciar as condições precárias que enfrentam os empregados e empregadas do banco.
Em todo o país, os sindicatos dos bancários orientam os bancários e bancárias a buscarem orientação antes de aceitar qualquer indenização em troca de sua estabilidade no emprego. Enquanto o Itaú celebra 100 anos com a campanha que traz o slogan "feito de futuro”, os funcionários e funcionárias enfrentam um cenário de demissões em massa, metas abusivas e assédio moral. “Em mobilização nacional, os sindicatos dos bancários e bancárias buscam chamar a atenção para a realidade dos trabalhadores do Itaú e exigir melhores condições de trabalho. A campanha pede o fim das metas abusivas, do assédio moral e da terceirização, além do respeito aos trabalhadores adoecidos”, afirma o diretor do SEEB/SE e presidente da CTB/SE, Adêniton Santana.
Nos últimos 12 meses, o Itaú fechou 1.785 postos de trabalho e 175 agências, intensificando a carga de trabalho e a pressão por resultados. O assédio moral e o adoecimento se tornaram comuns, com 90% dos atendimentos sindicais relacionados a doenças psíquicas.
A prática de terceirização já afeta 3.500 trabalhadores no estado de São Paulo, agravando a precarização das condições de trabalho e o adoecimento dos bancários.
"Demissões por justa causa se tornaram frequentes, baseadas em motivos que muitas vezes desconsideram o contexto dos trabalhadores, como nos casos de advertências aplicadas a funcionários com a prova de Certificação Profissional Anbima (CPA) marcada", destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), Adilson Azevedo.
Por Ascom do SEEB/SE.