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Consulta mostra preocupação com saúde mental da categoria
O presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, participou da mesa
Para entender a realidade da categoria em diversos aspectos, o movimento sindical realizou a tradicional Consulta Nacional Bancária. Na Bahia e em Sergipe, 1.330 bancários responderam ao questionário: 25,4% da Caixa, 23,6% do Bradesco, 20,3% do Banco do Brasil, 13,2% do Banco do Estado de Sergipe (Banese), 6,9% do Itaú, 6,7% do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), 3,1% do Santander e 0,6% de outros bancos. Do total, 88,3% são sindicalizados e 11,7% não.
Sobre saúde mental, 95% dos trabalhadores nos dois estados têm consciência de que o ambiente de trabalho nos bancos é adoecedor. Apenas 2,6% acredita que a rotina nas agências e departamentos não impacta diretamente sua saúde mental. A categoria está adoecida.
Pensando no futuro da carreira, 43,1% preferem ter emprego com carteira assinada em banco público, 36,2% desejam passar em concurso público de outro setor e apenas 8,6% querem permanecer em banco privado com carteira assinada.
No quesito inclusão, a consulta apontou que 30,6% dos profissionais têm mais de 50 anos, e 53,2% atuam no setor há mais de 16 anos. Os resultados da Consulta Nacional foram apresentados pelo diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Amarildo Menezes, no último dia da 27ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe, neste domingo (20/7), no Hotel Portobello, em Salvador.
Também foi constatado que os bancários negros representam apenas 10,2% da categoria, e os indígenas, 0,3%. A maioria (26,2%) elegeu os ganhos reais de salário como tema mais relevante para a atuação do movimento sindical nos próximos anos. Garantia de emprego foi escolhida por 19,4% e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), por 10,5%.
Diante de um setor que investe cerca de R$ 47 bilhões por ano em tecnologia, 47,1% dos respondentes acreditam que o aumento da remuneração fixa é a melhor forma de repartir os ganhos da inovação tecnológica com os empregados. Já 22,8% apontaram a garantia de emprego como prioridade e 13,4% preferem o aumento da remuneração variável.
O presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo, participou da mesa.
FONTE: Portal da Feebbase