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IA não vai substituir o trabalho humano

Pesquisador de tecnologia da informação, Leandro Andrade afirma que a IA precisa ser utilizada com cuidado, “porque apresenta limitações e "alucinações" de erros”

 

Os dados relacionados à Inteligência Artificial no mercado de trabalho preocupam diversas categorias. No setor bancário, o tema é constantemente debatido, sobretudo porque a ganância dos bancos se revela nos constantes cortes no quadro de pessoal visando o aumento dos lucros. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a IA pode afetar 1 em cada 4 empregos.

 

Apesar dessa realidade, “a IA não vai substituir o trabalho humano”. Essa foi a afirmação feita pelo professor e pesquisador de tecnologia da informação da Escola de Administração da UFBA, Leandro Andrade, durante o primeiro debate da tarde do último sábado (19/7), segundo dia da 27ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe.

 

Ao mesmo tempo que reforçou que “para o bem e para o mal, a IA está presente em nossa vida e sociedade”, o professor destacou a necessidade urgente de regulamentar o uso da Inteligência Artificial. Para ele, a IA precisa ser utilizada com cuidado, especialmente porque apresenta diversas falhas, limitações e "alucinações" de erros.

 

Leandro Andrade salientou que a Inteligência Artificial não tem empatia, nem sentimentos. Nunca vai chorar ao criar um poema de amor e não sentirá emoção ao escrever versos. “Ninguém vai construir um avião com o ChatGPT, mas um engenheiro formado pode usá-lo para desenvolver um avião mais veloz”, afirmou.

 

Segundo ele, uma pergunta medíocre (feita sem esforço) resulta em uma resposta medíocre. Afirmou que não é a IA que resolve, e sim a pessoa, com sua capacidade de elaborar boas perguntas.

 

FONTE: Portal da Feebbase