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Brasil sai do Mapa da Fome da ONU

Considerada uma conquista histórica, Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu a promessa de campanha em apenas dois anos

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) divulgou nessa segunda-feira (28/7), que o Brasil saiu pela segunda vez do Mapa da Fome. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.

Considerada uma conquista histórica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu a promessa de campanha em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil. Lula afirma que essa conquista histórica revela que “com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário.”

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome destaca que essa é a segunda vez que o governo do presidente Lula retira o país dessa condição.

“A primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018 [governo de Jair Bolsonaro], o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Para se ter ideia, entre 2018 e 2020, ou seja, em pleno governo Bolsonaro, a fome atingiu 7,5 milhões de brasileiros contra 3,9 milhões entre 2014 e 2016. O desemprego bateu recorde de mais de 14 milhões de brasileiros sem ocupações.

 

Em dois anos de governo, diz a pasta, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza.

Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

 

“Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, disse o ministro Wellington Dias.