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Sindicato dos Bancários se reúne com superintendência do BB para discutir gratificação dos caixas e reestruturação organizacional

 

A pedido do Sindicato dos Bancários de Sergipe, ocorreu na manhã da última sexta-feira, 17 de janeiro, uma reunião com a superintendência do Banco do Brasil no estado, representada interinamente pela Sra. Ana Cláudia. O encontro contou com a participação do presidente do Sindicato, Adilson Azevedo, e dos diretores Murilo Giovany e Luiz Alberto (Luizão). Também estiveram presentes os coordenadores do departamento de aposentados, Milton Oliveira e Durand Noronha, ambos funcionários aposentados do BB.

Pauta da reunião

O tema central do encontro foi a situação dos caixas executivos, com foco na gratificação da função, os critérios para contagem de tempo de serviço e os impactos da atual reestruturação organizacional promovida pelo banco.

Durante a reunião, os representantes do Sindicato cobraram transparência, coerência e justiça nas movimentações de pessoal, destacando a necessidade de um tratamento isonômico e adequado aos bancários sergipanos, principalmente aos caixas, que estão entre os mais impactados pelas mudanças.

Além das reivindicações apresentadas verbalmente, o Sindicato formalizou as demandas por meio de um ofício entregue à superintendência. No documento, foi anexado um levantamento detalhado com as principais preocupações e problemas enfrentados pelos trabalhadores em Sergipe, ressaltando as particularidades da realidade local.

Resumo dos pontos para discussão com a Superintendência:

  1. O Sindicato questiona a existência de apenas 4 vagas de assistente (GFM 19) em todo o estado e solicita esclarecimentos sobre as vagas destinadas às gratificações 288/394 conforme o acordo coletivo.
  2. Indagações sobre a priorização dos excedentes nos prefixos com redução de postos, independentemente do código de função (288/394 ou 610).
  3. Dúvidas sobre a participação de funcionários de outras localidades na concorrência por vagas em Sergipe e se poderão ser nomeados caso estejam em excesso.
  4. A necessidade de critérios claros para realocação de prefixos que perderam postos 610, sem impactar as vagas dos funcionários priorizados.
  5. Preocupação com o fim da comissão de caixa a partir de 01/02/2025 para quem não cumprir os critérios de 10 anos de função.
  6. Esclarecimento sobre a possibilidade de pagamento da comissão para quem abrir o caixa ao menos uma vez no mês.
  7. Critérios das rodadas de SCR em janeiro e fevereiro de 2025 para realocação de funções e transferência por interesse do serviço.
  8. A convocação de gerentes de módulo para abrir terminais de caixa, sobrecarregando suas funções e excluindo caixas excedentes.
  9. A mudança de postura sobre os assistentes de atendimento e negócio, que agora serão responsáveis por abrir caixa, enquanto excedentes da função 610 ficam de fora.
  10. Definição dos critérios para escolha dos dois postos de caixa na PSO que não poderão operar e se a decisão caberá exclusivamente ao GESEG.
  11. Falta de clareza nas informações divulgadas, gerando instabilidade emocional e deterioração do clima organizacional.
  12. O cronograma de implantação do INOVA até 31/03/2025 e o impacto do fechamento de SOPS e tesourarias eletrônicas na perda de postos e alocação de excedentes.
  13. O papel da falta de informação no processo de readequação do quadro de caixas.
  14. Justificativa para transferências feitas em dezembro, mesmo com o plano de reenquadramento já estabelecido.