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Primeiro de Maio reafirma resistência em defesa da Pauta da Classe Trabalhadora

Em Aracaju, bancários e bancárias e CTB/SE marcam presença expressiva na manifestação do Bairro Santa Maria

Em Aracaju, a manifestação do Primeiro de Maio, Dia Mundial dos Trabalhadores, foi um sucesso. O ato contou com uma participação expressiva de sindicatos filiados à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE) e dos dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE).

No feriado nacional, os ativistas sindicais e sociais percorreram as principais ruas do Bairro Santa Maria, divulgando e defendendo a Pauta da Classe Trabalhadora.

Com o suporte de carros de som, diversas categorias estiveram presentes, carregando bandeiras e faixas alusivas às principais reivindicações da unificada ‘Pauta da Classe Trabalhadora: por um país mais justo, solidário e sustentável’.

De acordo com o presidente da CTB/SE/SE, Adêniton Santana, “em Aracaju e várias outras capitais e cidades de médio porte, a CTB reafirmou sua identidade classista e de luta, levando para as ruas e para as redes a defesa do trabalho digno, da valorização salarial, da soberania nacional e do combate intransigente às desigualdades”.

Marcha da Classe Trabalhadora

Na semana que antecedeu o 1º de Maio, em Brasília, a expressiva ‘Marcha da Classe Trabalhadora’ catalisou a luta histórica pela redução da jornada de trabalho e o fim da exaustiva escala 6x1.

O presidente do SEEB/SE, Adilson de Azevedo estava nessa Marcha, convocada pela CTB e diversas centrais sindicais e reuniu milhares de trabalhadores de variadas categorias no coração do Distrito Federal. “A marcha seguiu rumo à Esplanada dos Ministérios, onde a pauta da classe trabalhadora foi simbolicamente entregue aos representantes do Poder Legislativo, do Judiciário e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”, conta o presidente do SEEB/SE.

Além do fim da escala 6x1, a pauta defende jornada de 36 horas (sem redução salarial), isenção do IR até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos. A marcha pressiona pela revogação das reformas trabalhista e da Previdência, reforma agrária, valorização do mínimo, ampliação de direitos e mais empregos formais.

Boletim do Dieese

Também no dia 1º de Maio, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou um boletim oficial destacando que, apesar dos avanços, a desigualdade social permanece como obstáculo ao desenvolvimento sustentável. O boletim aponta que, em 2023, o rendimento médio mensal do 1% mais rico foi 40 vezes maior que o dos 40% mais pobres. Um trecho do documento afirma que “É essa situação de desigualdade que impede o desenvolvimento sustentável do país, uma vez que parcela significativa da população continua sem acesso à renda e a empregos dignos, situação que limita o consumo e o investimento, desacelerando o crescimento das empresas e a criação de vagas de trabalho. A consequente queda da geração de riqueza compromete a inovação e o desenvolvimento tecnológico, o que restringe o potencial econômico do país”.

Por Ascom do SEEB/SE