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SEEB/SE mobiliza funcionários e clientes do Banco do Brasil em Dia de Luta Nacional
Em Aracaju, o Sindicato dos Bancários também alertou para o fechamento de serviços de caixa do BB
Na capital sergipana, hoje, 22 de outubro, os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) realizaram atos relâmpagos em unidades do Banco do Brasil (BB), para denunciar o aumento das metas, a sobrecarga de trabalho e a falta de contratações suficientes que têm provocado adoecimento nas unidades do banco, um reflexo do avanço das jornadas de oito horas e da pressão crescente no varejo.
Alusivas ao Dia Nacional de Luta em Defesa do Banco Público e dos Direitos da Categoria, as manifestações nas agências do BB aconteceram em todo o país.
Especificamente, na capital sergipana, o Sindicato dos Bancários denunciou também o fechamento dos serviços de caixa na agência Distrito Industrial do Banco do Brasil, a partir de 17 de novembro de 2025. A unidade passará a realizar apenas atendimento negocial, uma medida que aprofunda a precarização e amplia a sobrecarga sobre os trabalhadores, obrigando clientes a buscar outras agências, o que gera filas e demora.
Retrocessos e precarização
O movimento dos bancários afirma que a direção do BB aprofunda retrocessos e a precarização, cortando direitos e aumentando metas, enquanto lucra bilhões. Essa denúncia se soma à retirada de ajuda de custo para deslocamento de quem atua nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO), situação que inviabiliza a permanência de muitos colegas.
Foi criticada a "lógica de mercado" do BB ao decidir, sem diálogo com os representantes da categoria, realizar cortes de vagas de seis horas, substituição por cargos de oito horas e impor metas inatingíveis. Metas de áreas como Divar e Diope geram cobrança incessante e medo, precarizando o trabalho na ânsia de satisfazer acionistas.
Pelo retorno ao custeio 70/30
A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi/BB) também foi motivo de alerta. De acordo com os manifestantes, a reestruturação do BB (principalmente o Performa) reduziu salários e a entrada de recursos no plano, sustentado pela solidariedade. O modelo de custeio atual (52% BB / 48% associados) é insuficiente.
As entidades sindicais defendem o retorno ao custeio 70/30 e a garantia do plano pós-laboral para todos os funcionários, incluindo os de bancos incorporados e admitidos após 2018.
Por Ascom do SEEB/SE